5 de junho de 2011

Do rah que deixa pra lá...


Porque a vida se encarrega de brigar por mim :)





 Seja no trabalho, em casa ou no meu minúsculo circulo social... Sempre deixo pra lá. Quantas vezes não fui maltratado, julgado ou até mal falado por aí, e minha única reação foi sentar e assistir do melhor lugar as conseqüências dos outros... Quantas vezes não fui leal, fiel, atencioso e em troca recebi esmolas de tempo e consideração zero? Quanto eu não tirei de mim, do meu tempo, dos meus conhecimentos, do meu bem estar para proporcionar aos outros qualquer coisa que me era pedido e quando fui ver, lá estavam todos, com o objetivo final alcançado, se vangloriando e colhendo frutos de vitória graças ao meu esforço! E eu, de fora, excluso...

Quantos créditos de celular eu não gastei e quantas vezes deixei de dar atenção a pessoas só para me concentrar em dar uma palavra amiga e um conselho sábio...

Deixo pra lá, quando vejo que hoje não passei de um Zé alguém, de uma catapulta ou até de uma agenda cheia dos contatos valiosos, deixo pra lá, quando noto que se esforçam em fingir que gostam, quando na verdade, só não querem declarar a guerra, deixo pra lá quando chega o final de semana e preciso ficar em casa a toa, porque fui ingênuo e preservei poucas companhias e estas poucas hoje viraram decepção e insignificância... 

Deixo pra lá sempre e não é a toa, deixo pra lá, porque é de passado que se faz historia, que se faz futuro, e o meu passado é intocável, deixo pra lá porque cresci e aprendi que nunca valerá a pena e que a vida se encarregará de ensinar, e ela, ela sim, sabe jogar na cara muito bem todos os seus erros do passado e fazer com que você se arrependa por cada um deles. Deixo pra lá porque não preciso, porque não me faz falta algo que não foi de verdade, que não foi inteiro, deixo pra lá porque sei o meu valor e ele é grande. Deixo pra lá, porque prefiro garantir o meu caráter a garantir boas risadas ou bons passeios, porque prefiro garantir ficar de bem com a minha consciência do que ter um circulo social agitado e cheio de lixo. Lixo, não no sentido fedido ou nojento, mas no sentido de descartável, insignificante, inútil... Lixo, que não serve pra nada, que as vezes é suportável deixar em um canto por preguiça de levar na lixeira, mas um dia você toma vergonha na cara e joga fora. Lixo que você pode até ter um valor sentimental nele, ter uma certa dó em descartar, pelos momentos bacanas e pelas lembranças que você tem , mas você sabe que não passa de lixo. E quando você joga fora este lixo, nunca mais compra um igual.

 Eu joguei todos os meus lixos fora, os mais bonitos, os mais fofos, os que me prejudicavam, até os que não cheiravam forte, mas ocupavam espaço. Me surpreendi, porque ao separar o lixo e jogar fora, percebi que tudo ficou espaçoso, espaçoso demais, praticamente tudo o que ocupava o espaço era lixo... Pois bem... paciência! Hoje me encontro nesta fase, cheia de espaço para novas pessoas, novos seres. E dos lixos que descartei, deixo que a vida faça o processo de reciclagem, deixo que a vida se encarregue de separar a garrafa pet do vidro, a agulha infectada, do papelão e cada lixo tomará o rumo que merecer, as pets, poderão virar um lindo artesanato se bem conservada se manter,diferente dos lixos mais pesados ....

(:

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Bjbj
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