26 de junho de 2012

Não gosto não quero

O inverso deste Eu gosto, Eu quero !


Não gosto de ser normal, de ser cliche, de ser politicamente correto, não quero uma vida feita de rotulos ou de parametros sociais, não gosto de gente que manda, não gosto de ser mandado...




Não quero um cachorro, ou algo que não saiba se virar sózinho, não quero alguém dependente (dos outros, não de mim), não gosto de gente indecisa, não gosto de gente que não sabe.Que não sabe o que dizer, o que fazer, que não sabe se defender, que não sabe amar, que não sabe querer, que não quer... Não gosto de gente que não gosta de não gostar, não gosto do amigo de todo mundo, não gosto do amigo de ninguém, não quero quem não quer querer, nem quem não quer que queiram.

Não gosto de teatro, não quero um ator, não gosto de historias bonitas, não quero uma novela, não gosto de legumes nem de verduras, não gosto de andar com mais de 3 pessoas, não quero ser da galera. Não gosto de gente solícita, solidária, tonta, ingenua, trouxa dos outros, não gosto de parecer arrogante, não quero parecer forçado. 

Não gosto de soberba, nem de muita humildade, não gosto do povão, mas as socialytes também não são bem vindas, não gosto do meio termo, da metade, do meio a meio, dos direitos iguais, não gosto do rapidinho, do mais ou menos, não gosto do um pouquinho só, ou do meia boca. 

Cada um nasceu com uma mente, cada um passou por uma experiencia, uma criação, um jeito de viver, de aprender... Me incomodo com imposições, com tradições, me incomodo com acomodações e com essa velha lei do cão, manda quem pode e obedece quem tem juizo nunca será uma filosofia bem vinda na minha vida. Sou um democrata autoritario, sou um pensador, um menino orgulhoso que no extremo do seu orgulho se respeita e se ama, que não se permite ser mandado ou ordenado, mas que se permite ser liderado, orientado, instruído. 

Algúem que não mede esforços pra se satisfazer, pra se sentir gente, alguém que não permite que regras, condutas, bens e status atrapalhe o seu bem estar, a sua satisfação interior de ser livre e fazer sómente o que é do seu agrado. Quem nunca me ouviu falar que não sou obrigado?! E sou obrigado? Obrigado a que? 

Familiares não me manipulam ou me comovem, felicidade é individual, não troco a minha pela de ninguém. Cada um tem a obrigação e o dever de zelar pela sua e a minha eu zelo! 

Amigos, só se for pra me aceitar e ser feliz comigo deste jeitinho, sem aquele monte de coisa alí em cima, e com esse monte de coisa que tem aqui aqui, senão, eu passo! 

Meio cruel, radical, extremista, imaturo, meio filho da puta!? Sim... Mas quem disse que eu preciso conviver com aquilo que não me agrada, que eu não quero, que eu não gosto? Quem disse que pra ser alguém correto, normal, sociavel, eu devo ser alguém que não vive, mas que sobrevive no meio daquilo que menos quer e se identifica?

Eu quero que as pessoas que não gostam do meu jeito, ou que acham que isto não me levará a lugar algum se fodam, se fodam infinitamente e morram com sua personalidade manipulada e submissa, eu sou isto daqui, desde quando me conheço por gente, desde quando me dei conta do que é ser isto daqui.

Sei que o texto soou ácido, antipatico e um monte de adjetivos ardidos que de fato combinam bastante comigo, mas como esse blog aqui é lido por pessoas que me conhecem, ou que pelo menos tiveram a oportunidade de ver que fora isso, ou com tudo isso, eu sou algúem bastante admirado, bem humorado e feliz, tá ótimo!


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